Procurando o teu sustento
Como os velhos pescadores
Que para ganhar a vida
Enfrenta a chuva e o vento
Destemidos lançam as suas redes
Em mar encrespado e revoltado
Desafiando a morte corajosamente
Com o corpo encharcado e frio
Só vê o mar, as redes e os pescados.
E tu gaivota, esperas o retorno
Em águas mais calmas tu pescas
O peixe que rodeia a traineira
Voltas para o alto do teu rochedo
Admiras o pescador sem medo
Que levantam as redes com canseira
E na areia da praia a esposa
Ajoelhadas rezando, pedindo proteção
Para o seu homem corajoso e bondoso
Que lhes dá o pão ganho com a alma
Com a força dos braços e do coração.
(A. da Fonseca) Ó Wall!!
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