INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Medicamento que previne HIV é a camisinha - 5ª Parte

Continuando com a Fonte: Uol...
Até aparecer o PrEP, a pessoa chegava no serviço de saúde e falava: “Eu não consigo usar camisinha. Não sinto tesão, não consigo gozar” ou mesmo “Tenho tesão em transar sem camisinha, é um fetiche”. E o tesão importa! Então, o que a gente tinha pra oferecer pra essa pessoa? Nada. Agora a gente consegue dar outras estratégias de prevenção. Desde quando existem essas outras estratégias? A PrEP está regulamentada apenas nos Estados Unidos. A pessoa chega no infectologista e diz: “Eu quero fazer a PrEP”. Aí ela faz um exame, para ver se já não tem HIV, e, se não tiver, o médico dá uma receita, a pessoa compra o remédio e começa a tomar. Aí ela volta periodicamente, tanto para fazer o aconselhamento de sua prevenção quanto para fazer a retestagem de HIV. Desde 2012, quando foi publicado o trabalho do iPrEx, o FDA, que é a Anvisa deles, regulamentou o uso de PrEP. Nenhum outro país fez isso, mas existe a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que populações-chave, que têm mais risco de se infectarem pelo HIV, dentre elas os homens que fazem sexo com homens (HSH) – é assim que a gente chama dentro da epidemiologia, não chamamos de gays -, travestis e transexuais, a OMS recomendou que os países do mundo todo avaliassem o uso de PrEP nessas populações. E foi aí que surgiu o PrEP Brasil, ele é um programa-piloto. O Ministério da Saúde precisa de informações sobre como seria a implementação, a aceitação da estratégia, a adesão das pessoas ao tratamento. Então, por exemplo, se, depois de um ano acompanhando os 500 voluntários do PrEP Brasil, a gente descobrir que deu tudo errado. Ou seja, dos 500, só 200 chegaram até o final, e esses não voltavam na consulta, não tomavam os remédios direito e ficavam com a falsa ideia de que estava protegidos, mesmo tomando de maneira inadequada. Aí eles se expunham ainda mais vezes e acabaram se infectando em maior número. Se a gente chega com esse resultado pro Ministério da Saúde, ele decide: no Brasil isso não vai dar certo, não vamos implementar isso aqui. Ó Wall!!! Continua....

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