Por: Juremir Machado da Silva. Continuando...
A oposição achava de muito mau gosto misturar política com morte de um ente querido. Os abolicionistas pensavam o contrário. Faziam isso a cada vez, depois do assassinato do militante Apulcro de Castro e até no funeral da mãe de José de Patrocínio. Os escravistas sustentavam que a preservação da lei e da ordem era mais importante e que protestos não poderiam ferir a liberdade de ir e vir dos cidadãos de bem. A estética política do conservadorismo é bastante seletiva. É fácil encontrar na mídia textos de articulistas famosos relativizando os comentários dos médicos que desejaram a morte da mulher do ex-presidente Lula. Onde esses assuntos se encontram? Em nossa incapacidade de pesar situações. Se os programas de Temer e de Sartori tivessem passado nas urnas muitas das críticas a eles estariam prejudicadas. Quanto maior o número de votos, maior a legitimação. Um dos problemas de Donald Trump é de ter quase três milhões de votos a menos do que Hillary Clinton. O outro problema dele é querer governar contra os freios institucionais da democracia. O PMDB no poder namora com essa estratégia. Formou-se um acordão para dar sustentação a Temer até 2018. Esse acerto de bastidores envolve Senado, Câmara de Deputados e STF. Até o rigoroso juiz Sérgio Moro defendeu Michel Temer de uma suposta tentativa de constrangimento e intimidação da parte de Eduardo Cunha. Em outros tempos, com outros personagens, seria uma denúncia a investigar. Raposas não usam cachecol. Disfarçam-se com o próprio pelo. Se uma delas diz vou, não vai, se diz que não vai, já foi. Se correr… A propósito, qual o coletivo de raposa? Ó Wall!! FIM
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05 de JULHO de 2010
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