Sabe leitor, eu tinha, por hábito, junto com a família, passar o Carnaval no Miep - Movimento de Integração do Espírita Paraibano - em Campina Grande, por ocasião no projeto NOVA CONCIENCIA. É uma bela oportunidade de passar o feriadão bem consigo mesmo e com os nossos. Sempre voltávamos realizados interiormente. Este ano não deu a crise econômica não permitiu. Na verdade o Miep já está na sua 44º versão, sendo bem anterior ao Nova Consciência, creio. Mas, são momentos de muitos aprendizados, de reencontros de amigo e muita felicidade. Esse ano nós fomos ao Sítio “Francisca Cabral”, do meu amigo DEMÓGENES CABRAL, no município de Boa ventura. Demógenes é cabra de valor e o seu rosto estampa alegria, é “um meninão feliz” e consciente do seu papel. Ele vem lá das bandas do Ceará e, com certeza, é um dos meus primos, em uma das ramificações da família. A festa ficou muito mais família com a presença do grande Nivaldo e sua prenda Dona Ângela. Meu amigo Kelson e Renata também se fizeram presentes. A trilha musical foram os frevos e marchinhas de Pernambuco. “Frevamos” como ninguém. Também fomos felizes. Eu levei a minha matrona, NIZEUDA CABRAL e ela dançou como ninguém relembrando os velhos carnavais de outrora, da cidade de Itaporanga, como seu velho galã, ADEMAR AUGUSTO, que sempre eram vividos no finado Campestre Clube de Itaporanga, palco de muitos sonhos e alegrias. Eu nunca fui de demonizar o carnaval, pois ele pode se tornar uma festa “família”. O Danado é que a turma não se contenta e excede da bebida alcoólica e é aí onde está o mal. Quando o individuo, para ser feliz, necessita do álcool, a coisa desanda. Às vezes vamos pouco a pouco nos tornando escravos da bebida e nem nos damos conta disso. Isso é um perigo que precisa de um freio. Para isso é preciso saber, para desenvolver a consciência que sempre é pensamento qualificado. Mas, foi um dia de muita alegria, gostosas comidas e muita natureza. As marchinhas deram a tônica ao encontro. Revemos a nossa amiga “VIVI ”, uma hoje enorme tartaruga que fora presenteada ás minhas gêmeas, quando criança. “Na verdade, o seu atual dono, mudou o seu nome, pois pensávamos tratar-se uma fêmea” e a batizamos de “VIVÍ”. Demógenes chamou o feito á ordem e mudou o seu nome para T8,pois tratava-se de um macho. Mais apropriado. Ela, quer dizer, ELE, agora está feliz no seu habitat natural e vivendo em um paraíso particular. Juliana fez um novo amigo e passou o dia com ele sobre os ombros. Uma bela ave, que pouco a pouco está aprendendo a cantar o hino do meu VASCÃO. Demógenes também é inteligente, sendo VASCAÍNO. São poucas as pessoas que sentem essa sensação. Dançamos, brincamos, bebemos e comemos bem, numa tarde agradável de domingo. E viva o verdadeiro carnaval! O carnaval família. Ó Wall!!!
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