Bom, o conto é o seguinte, no No Rio de Janeiro, pequeno grupo de companheiros, no culto da assistência, entrou no presídio da Rua Frei Caneca. Distribuição de lembranças e guloseimas. Passando por determinada cela, D. Almira Barbosa ouve a voz de um encarcerado:
- Madame, quer arranjar-me um cigarro, por favor?
D. Almira volta-se para ele e começa a doutrinar.
- Diz-se habituada aos serviços da saúde, fala dos prejuízos do fumo, comenta os imperativos da higiene, explana sobre as despesas trazidas pelo hábito de fumar e refere-se ao câncer do pulmão.
O preso observa a senhora, calmamente, dos pés à cabeça. Quando termina, replica fleumático:
- Ora, madame, quem neste mundo, está sem algum costume censurável? A senhora é assistente de saúde, eu sou sapateiro. Com certeza, não fuma; entretanto, tem belos sapatos “Luís XV”, que lhe prejudicam a saúde. Já pensou nos perigos do salto alto? A senhora me desculpe, mas tanto erro eu com o cigarro reprovável quanto a senhora com o calçado inconveniente.
Ó Wall!!!
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terça-feira, 19 de agosto de 2014
Conselho Trocado
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Unknown
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09:45
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