Observe que interessante, o peixinho dourado foi o meu primeiro peixe de estimação que a minha mãe comprou, e a despeito da minha incontida alegria infantil, de tê-lo só pra mim, dentro de um aquário redondo em meu quarto, ele o ‘o peixinho dourado’, não era nada feliz!
Hoje depois de adulto me aperfeiçoei na arte de criar peixes em recipientes de vidros, fazendo cursos e descobri uma coisa que me deixou muito triste, talvez tão triste quanto aquela criatura que sofria, por estar sozinho naquele aquário redondo, que a propósito eu mantinha confortável, pensando estar proporcionando toda a felicidade deste mundo só para ele. Descobri nos cursos que os peixinhos dourados (Carassius Auratus) são como nós humanos, isolados morrem de solidão, pois quando sozinhos ficam propensos a doenças e sucumbem logo em seguida, nossa, nem preciso dizer que me senti um monstro depois de adulto, por este crime cometido pela minha própria ignorância do não saber no passado. Não sou mais criança, com o advento do amadurecimento me tornei num adulto, ‘perfeito ou não’, busco fazer a coisa certa e todas as vezes que vou iniciar uma criação ou qualquer outro negócio em minha vida, me informo! Porque diferente do passado, em tempos considerados contemporâneos, o homem não tá valendo nada por quem ele é, só vale quanto sabe das coisas, se não sabe de nada, ele não existe perante esta sociedade da informação em que vivemos.
Em tempos considerados modernos, o ser humano é mensurado pelo teu conhecimento, na prática uma pessoa ignorante, não vale nada, não importando se ele é um ser humano, a sua ignorância o condenará a viver como um indigente, destinado ao fracasso, por não mais conseguir uma oportunidade em meio a tantas pessoas sedentas por informações e supostamente cultas. Ó Wall!!! Continua...
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