Uma tradição que dura mais de cem anos em Itaporanga-PB

Por Redação da Folha - Uma tradição que perpassa gerações e parece não perder o gosto ao longo do tempo. Um paladar que se aguça a cada noite de Natal e na virada de ano em Itaporanga. Broa, Siqui, Doce Seco e Pão de Ló. Comidas criadas pelos escravos forros à base da goma extraída da mandioca e que conquistaram o apetite de brancos e negros ao longo dos anos, depois que saíras das cozinhas e passaram a ser expostos à venda no centro de Itaporanga nas noites festivas de final de ano. Antes, eram expostos em grandes meses de madeira, mas nos últimos dez anos ganharam barracas padronizadas. Maria Helena Zacarias da Silva (foto) é a vendedora mais antiga e já herdou a tradição de sua mãe, Francisca Mereciana. “Eu era pequena e vinha com minha mãe, ela que fazia, e eu aprendi com ela a fazer e a vender”, disse Maria Helena, que descende dos primeiros negros que habitaram Itaporanga-PB, mesmo antes da formação da cidade. Ó Wall!!!