Por Frei Bento Domingues O.P.
Quando se tenta explicar a violência das religiões ou contra as religiões resvala-se facilmente para a justificação do crime. Nos últimos tempos, repetem-me: o Papa Francisco considera o terrorismo, em nome de Deus, como uma blasfêmia, mas, nesse caso, o Antigo Testamento (AT) não é também ele blasfemo? O exegeta, Armindo Vaz, referindo-se a Dt 20,10-18, apresenta Moisés a falar a Israel deste modo: “Quando te aproximares duma cidade para combater contra ela…, Iavé teu Deus a entregará nas tuas mãos e passarás a fio de espada todos os seus varões, as mulheres, as crianças, o gado; tudo o que houver na cidade, todos os seus despojos, o hás-de tomar como espólio…Quanto às cidades destes povos que Iavé teu Deus te dá em herança não deixarás nada com vida; consagrá-los-á ao extermínio: hititas, amorreus, cananeus, ferisitas, hivitas e jebuseus, como te mandou Iavé, teu Deus, para que não vos ensinem a imitar todas essas abominações que eles faziam em honra dos seus deuses: pecaríeis contra Iavé vosso Deus”. As explicações históricas do autor são importantes, mas insuficientes. Encontrei, num estudo de Francolino Gonçalves, da Escola Bíblica de Jerusalém e membro da Comissão Bíblica Pontifícia, algo diferente. O uso que farei da sua hipótese só me responsabiliza a mim. Passo a transcrever apenas algumas passagens do seu longo texto. Ó Wall!!! Continua....
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05 de JULHO de 2010
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