INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

"Nunca tome uma decisão entre o Natal e o Ano-Novo" - 1ª Parte

Fonte: ZH.Clicrbs
Christian Dunker, autor de Mal-Estar, Sofrimento e Sintoma, fala sobre balanços e planejamentos pessoais na reta de final de ano
Entre festas, compromissos e viagens, olhar para os últimos 12 meses e planejar o próximo ano não deve uma tarefa fácil. É preciso dedicação e autoconhecimento, como avalia o psicanalista Christian Dunker. Autor de Mal-Estar, Sofrimento e Sintoma, o professor titular do Instituto de Psicologia da USP critica a forma prêt-à-porter de fazer um balanço sobre o ano que passou, apenas contabilizando bens materiais e produtividade, e propõe a desdemonização do consumo nesta época. Veja a entrevista:
O que leva a essa angústia de final de ano? Seria a avaliação de que os últimos 12 meses não saíram como esperado? - Não sou favorável a balanços e a avaliações, pois isso exige um alto nível de elaboração e dedicação que, em geral, não estamos dispostos a empenhar. O balanço é uma prática do mundo corporativo. As empresas fazem um inventário anual que inspira a "contabilidade" do que foi a nossa vida. Mas há um erro em olhar para as nossas vidas como se fôssemos apenas máquinas produtivas, nos resumindo ao que ganhamos ou produzimos, como se nossa aplicação aos estudos fosse um "investimento", como se nossos sonhos fossem "metas" e nossos avanços no casamento fossem medidas por "construções". Um balanço de uma empresa nos leva a conectar comparação com competição: eu consegui X, e isso vale mais ou menos se meu vizinho conseguiu Y. E aquele que conseguiu mais é quem vai postar no Facebook, levando a um sentimento terrível de infelicidade geral. As pessoas não se contentam, daí a compulsão avaliativa que acompanha muitos durante o ano todo termina na inveja improdutiva que acompanha o sentimento depressivo de solidão. Isso tudo vem quando se olha para a própria vida como um contador. Uma vida que pode ser medida desse jeito é uma muito pobre. Ó Wall!! Continua...

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