Continuando com a G1.
'Importante manter o vínculo' - De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), entre agosto de 2015 e junho de 2016, foram registrados 898 casos suspeitos de microcefalia em 135 municípios paraibanos. Desses casos, 170 foram confirmados em 62 municípios - quase um terço das 223 cidades da Paraíba - com base nos laudos dos exames para detecção do vírus da zika. Além disso, 494 casos foram descartados para a microcefalia relacionada à infecção congênita e 249 estão sob investigação. Os números cresceram rapidamente, mas o mais importante é atentar para o que vem em seguida. De acordo com Bruno Leandro, diretor técnico do Hospital e Maternidade Frei Damião, hospital referência no atendimento da microcefalia, a doença é uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. É caracterizada por um perímetro cefálico inferior ao esperado para a idade e sexo. Além disso, não é possível dizer que todas as crianças vão ter o mesmo desenvolvimento e consequência. “A microcefalia em si não é tratável, mas as consequências que traz dependem de cada criança”, disse o médico. Segundo Bruno Leandro, os tratamentos são direcionados de acordo com cada criança, estimulando a cognição. Não há um padrão específico para o que acontece depois do nascimento. “A criança pode ter dificuldade em andar, falar, enxergar, ouvir e outras têm apenas uma leve dificuldade em aprender”, explicou. É importante ainda que as mães tenham ciência de que elas não estão sozinhas e que as crianças, através de tratamentos multidisciplinares, vão poder ter um convívio social cada vez melhor. “O mais importante é manter o vínculo entre mãe e filho e saber que, na verdade, apesar de ter o diagnóstico de uma doença congênita, essas crianças podem ter um convívio social próximo do normal”, acrescentou Bruno Leandro. O nascimento de Lys fez Camilla aprender a olhar para outras pessoas com deficiência com olhos de mãe. “Agora eu entendo a luta da mãe de uma pessoa com deficiência, me fez acordar para a vida. Acho que agora eu estou sendo mais mãe”, finalizou. O Wall!!! FIM
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05 de JULHO de 2010
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