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quinta-feira, 3 de novembro de 2016
'Eu vivo para ela' - 1ª Parte
'Eu vivo para ela', diz mãe que mudou rotina devido à filha com microcefalia. Bom, segundo a G1, a Jovem teve zika e descobriu microcefalia da filha aos 9 meses de gravidez. 'Somos só eu e minha filha lutando', diz mãe que não se separa da criança. Camilla Raquel passou algumas noites em claro na última semana. A filha Maria Lys, que nasceu com microcefalia, tem oito meses e demonstrou em choro uma irritação que nem mesmo a mãe compreende. As duas só conseguiram dormir quando o dia amanheceu, numa nova tentativa de recomeçar. Camilla tem 22 anos. Lys é a segunda filha dela e as duas são unidas pela rotina. “Eu vivo para ela, não faço mais nada”, diz Camilla sobre Maria Lys. Desde que os noticiários começaram a alertar para a relação entre o vírus da zika e a microcefalia, Camilla, que mora em João Pessoa, começou a temer a gravidez. Insistia com a mãe que precisava fazer os exames de confirmação, mas apenas aos nove meses é que recebeu a notícia. “Mãe, você teve zika?”, o médico perguntou. Nesse momento, Camilla abaixou a cabeça e chorou. Maria Lys nasceria com microcefalia. Foi em oito de dezembro de 2015. Um momento de descoberta e estudo, que nem mesmo os médicos sabiam com clareza do que se tratava. “Parece que eu já fui fazer o exame sabendo do resultado, não conseguia tirar da cabeça”, contou Camilla. Nem mesmo com algumas mães Camilla conseguia trocar medos e anseios, ela ainda não conhecia ninguém que pudesse ajudá-la. Na primeira oportunidade foi até a médica que acompanhou a gravidez, momento em que foi tranquilizada do que viria pela frente. “Ela disse que minha filha iria nascer bem, e que eu só iria saber ao longo do tempo [as diferenças para os outros bebês]”, disse. Não era possível afirmar nada naquele momento. Maria Lys nasceu com um perímetro cefálico de 26 cm. Até os quatro meses, a menina se comportava como qualquer outra criança. Foi então que começou a apresentar os primeiros sinais de convulsões, espasmos e rigidez muscular. Maria Lys raramente abre as mãos, os membros superiores e inferiores são sempre muito rígidos, ela também não senta, não engatinha, nem tem força o suficiente para segurar a cabeça. Maria Lys tem oito meses de vida, mas segundo a mãe, ainda se comporta como um recém-nascido. Camilla agora se tornou as mãos e os pés da segunda filha, enquanto aguarda o progresso dos primeiros passos da criança. Lys está recebendo tratamentos fisioterapêuticos, fonoaudiológicos e neurológicos na Fundação de Apoio ao Deficiente (Funad). Além disso, também faz estimulação visual, terapia ocupacional e é atendida mensalmente por uma pediatra. O Wall!!! Continua...
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