Continuando com a G1.
A Secretaria da Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul diz que “trabalha diuturnamente na prevenção, combate e repressão a todos os crimes, especialmente aqueles que mais impactam a sociedade, que são os cometidos contra a vida e o patrimônio, e estipulou uma meta anual de redução dos crimes de 6 a 8%.” A pasta diz que houve do ano passado para cá redução no número de latrocínios e de homicídios. “Dos estados brasileiros, Mato Grosso do Sul é o que mais elucida esse tipo de crime, com índice de 69% no estado e de mais de 70% em Campo Grande, percentual comparado aos dos países de primeiro mundo, como a Inglaterra, por exemplo.” O anuário mostra que, apesar da crise, os estados têm investido mais em segurança. Foram R$ 67,3 bilhões em 2014 – um aumento de 17% em relação a 2013, quando a despesa com a área chegou a R$ 57,5 bilhões. Os municípios, somados, também gastaram R$ 3,9 bilhões com segurança no ano passado. “É preciso ressaltar que foi um ano eleitoral e é natural que os governantes queiram mostrar serviço, mas houve, sim, um aumento expressivo no gasto, inclusive com a crise econômica. Só que não há nenhum estudo que mostre uma correlação direta entre aumento de despesas e redução de crimes contra a vida. E o Brasil é o grande exemplo disso, pois gasta o equivalente ao que Alemanha, França e outros países desenvolvidos gastam com segurança pública, e esse gasto não tem se traduzido em eficiência da política pública, em melhoria”, afirma Samira Bueno. Os dados mostram exatamente isso: a taxa de mortes a cada 100 mil nas capitais se manteve estável em comparação a 2013 – ano com um número de crimes violentos menor, mas próximo (15.804). O estado que mais investiu em policiamento, informação e inteligência e em Defesa Civil foi São Paulo: R$ 10,3 bilhões. Já o Acre foi o estado com o maior gasto per capita: R$ 568,88 por habitante. Apenas três unidades da federação diminuíram a verba destinada à segurança em um ano: Mato Grosso, Piauí e Tocantins. O Piauí é o que tem o menor gasto do Brasil, tanto absoluto (R$ 59 milhões) quanto per capita, de R$ 18,48 – muito abaixo da média nacional (R$ 332,21). “Trata-se de um padrão de gasto muito baixo e que tem apresentado um decréscimo. Neste caso, é claro que a área precisa de mais recursos”, afirma a diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. “O problema é quando se tem muito e o dinheiro é mal gerido. Mas há também a questão do modelo de segurança pública. Há duas polícias que não têm ciclo completo, que não dialogam no âmbito estadual, que deviam compartilhar informações, mas não o fazem, que não trabalham, em geral, de forma integrada. É um modelo dispendioso”, diz Samira. A União também colocou menos dinheiro no setor no ano passado. Foram R$ 8,1 bilhões – contra R$ 8,3 bilhões em 2013. Ó Wall!!! FIM
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05 de JULHO de 2010
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