Por Redação da Folha - O padeiro Damião Batista de Lima (foto), de 34 anos, morador do conjunto Miguel Morato, em Itaporanga, procurou a redação da Folha nesta sexta-feira, 28, para esclarecer à opinião pública que não foi preso nem processado, não sendo verdadeiras, conforme ele, as informações de uma postagem feita no WhatsApp em que ele aparece ao lado de uma moto apreendida pela Polícia Militar com registro de furto. “Tudo não passou de um mal entendido e eu tive minha imagem prejudicada, porque apareci como se tivesse sido preso com uma moto roubada, mas não foi nada disso que aconteceu”, comentou ele. O episódio ocorreu na semana passada, quando policiais militares apreenderam uma moto de sua propriedade. O veículo tinha sido emprestado por ele a um adolescente e que terminou pego em uma blitz policial. A motocicleta tinha registro de furto, mas, na verdade, não era produto de ilícito, como foi esclarecido na delegacia, onde ele compareceu ao tomar conhecimento do fato, e o veículo foi liberado pelo delegado. O problema é que a moto havia sido furtada em 2013, mas, meses depois, foi encontrada pelo proprietário. No entanto, o dono do veículo à época não procurou a delegacia para retirar a queixa e passou a motocicleta para frente. Ou seja, a moto estava totalmente regular quando foi vendida a Damião Batista, conforme foi provado por ele à autoridade policial depois que o antigo dono compareceu à delegacia e esclareceu tudo. Mesmo assim, imagens de Damião Batista ao lado da moto feitas por policias militares na delegacia, segundo ele, e divulgadas em grupos de WhatsApp se espalharam por toda a cidade e fora dela e levou as pessoas a crerem, com base em informações desencontradas, que ele tinha sido preso com uma moto roubada. Mas o mal entendido se agravou mais ainda depois que sites da região, sem se preocupar em checar as informações recebidas por meio do aplicativo, publicaram matérias dizendo o padeiro tinha sido preso, manchando ainda mais a reputação do homem. Em pouco tempo, o nome de Damião estava sujo por todo canto da cidade, trazendo um constrangimento muito grande para ele, um inocente em toda a história e que continua muito abalado. “Eu ia passando e escutei um amigo apontando o dedo para mim e dizendo: olha ali Damião, e ele não estava preso?”, comentou o trabalhador. Ele ficou tão triste com tudo o que ocorreu que não quis mais ficar com a moto e vendeu o veículo. “Fiquei muito triste porque é uma coisa muito desagradável o que fizeram comigo por eu ser uma pessoa humilde”, lamentou. Ó Wall!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário