Pois é gente, nesse fim de ano nós decidimos armar duas árvores de natal. Um melhorzinha, na sala de star, e outra, mais mufamba, no terraço, pois seria o lugar mais adequado para a confraternização familiar, por contar do calor que não há neve que alivie. Então, passou o natal, o ano novo e por fim o dia de reis que é a data base para o desmonte dos enfeites natalinos. Pois bem, só na manhã de hoje, sábado (12),foi que eu tive tempo para desmontar, porque minha mulher não liga para isso. Então, descobri que tem um casal de passarinho, acho que é um síbitinho, fazendo um ninho na árvore de natal do terraço. É impressionante como as coisas estão de cabeça pra baixo. Um passarinho não discrimina mais um amontoado de plástico de uma árvore de verdade. Aliás, esse não é o meu primeiro problema com a maternidade alada. Uma pardal (ave urbana), sabidamente fez um ninho entre a parede e o telhado do meu quarto e nunca mais arribou. Faz quase um ano que está lá , sendo disputado pelos machos da sua espécie. Já me acostumei com seus arrulhos nas primeiras horas da manhã, mas continuo achando que eles devem seguir sua laia. Na semana passada, encontrei um ovo novo no seu ninho. Será mais uma criança sem pai neste mundo. Bom, qualquer ser humano menos conflituado teria mandado o casal de passarinho às favas e desmontado a árvore de natal com ninho e tudo. Mas, sinceramente eu não tenho esses qualidades fundamentais à sobrevivência e fico aqui postando , ganhando tempo, ate que alguém da casa tome alguma decisão por mim. é no que dá ter intimidade com passarinhos. ó Wal!!!
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