Continuando com a GIzmodo...
O p53 é um supressor de tumores. O trabalho dele é nos proteger do câncer ao garantir que, quando nossas células se dividem como parte da rotina de crescimento e manutenção dos nossos corpos, elas façam isso sem cometer erros perigosos. Se o DNA — o manual de instruções da célula — for danificado ou não for copiado enquanto se divide para produzir novas células ‘filhas’, o p53 interrompe a célula durante o processo e a envia para reparos antes de permitir que a divisão prossiga. Se os danos no DNA forem irreparáveis, o p53 coloca a célula em estado de ‘senescência replicativa’ para que ela não se divida mais; ou ele a orienta a cometer suicídio. Durante nossa vida, uma pessoa irá viver por cerca de 10.000 trilhões de divisões celulares, e apenas uma célula falha pode iniciar um tumor – assim a importância deste gene se torna mais clara. Por causa de seu papel vital no controle de qualidade, David Lane nomeou o p53 ‘o guardião do genoma’. O gene por si só é desabilitado pela mutação ou por qualquer outro mecanismo falho em quase qualquer caso de câncer humano. Quase sempre a corrupção do p53 ocorre espontaneamente em células individuais ou tecidos que receberam algum tipo de dano durante a vida, e isso pode direcioná-lo para o caminho do câncer — um risco que aumenta quanto mais vivemos. Mas algumas pessoas nascem com os genes p53 corrompidos em cada célula do corpo, e são extremamente vulneráveis ao câncer desde seus primeiros dias de vida. Ó Wall!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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