Continuando com a GIzmodo...
“Isso significa que a população do sul e sudeste do Brasil possuíam um imenso número de hospedeiros da síndrome de Li-Fraumeni, provavelmente mais de 300.000″, diz Achatz. “As pessoas apenas não sabiam disso, então é possível que muitos cânceres ocorriam na população em geral devido a essa mutação que as pessoas não conheciam”. E isso não é apenas no Brasil. Muito recentemente, a mesma mutação foi encontraram no Paraguai, onde geneticistas aleatoriamente testaram 10.000 amostras de sangue de récem-nascidos. O resultado sugeriu que ali também existiam milhares de pessoas que poderiam conter a síndrome de Li-Fraumeni.
O paciente zero - Se milhares de pessoas compartilham a mesma mutação genética, isso não é uma coincidência. Deve existir um “fundador”, um homem (é o que pensam) com a Li-Fraumeni que passou a mutação a sua prole, iniciando a passagem por gerações a vir. Não sabemos o nome do hospedeiro original, o ancestral comum dos hospedeiros de hoje, nem de onde ele veio — ele pode ter sido um imigrante europeu. Acreditasse que o gene falho viajou por rotas abertas na costa do interior por exploradores, colonos e militares. Uma ideia é que o fundador era um tropeiro, membro de um grupo de comerciantes nômades que viajam de mula entre assentamentos carregando produtos e fofocas e a correspondência do século XVII e XVIII. Longe de casa pela maior parte do tempo, o tropeiro deixava uma trilha de namoradas pelo caminho, o que seria a oportunidade ideia para passar estes genes. Uma das maiores famílias de Li-Fraumeni de Achatz têm ancestrais tropeiros. Ó Wall!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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