Por: Ana Lucia Santana. Continuando...
Ao se apaixonar por Martha Bernays, desejando se casar com ela, seus escassos recursos monetários o levam a deixar o Laboratório e a trabalhar como médico interno no Hospital Geral de Viena, onde conhece Josef Breuer, especializado em moléstias nervosas, que lhe narra a história de uma paciente, Bertha Pappenheim - no prontuário médico “Fraulein Anna O.” –, que era considerada depressiva e hipocondríaca, distúrbios emocionais que naquele período eram conhecidos como ‘histeria’. Sob hipnose, ela revela a Breuer lembranças de sua infância, o que lhe provoca uma melhora emocional significativa após o transe. Este caso influencia intensamente as pesquisas de Freud, embora mais tarde ele abandone a hipnose ao descobrir o método da livre associação. Mas fica como herança para o pesquisador a idéia da cura pela fala e a reafirmação de sua crença nas motivações sexuais reprimidas, que provocariam os sintomas da histeria, embora Breuer não compartilhasse com Freud desta teoria de ordem sexual.
Após algumas tentativas de trabalhar com a cocaína para obter os efeitos terapêuticos desejados, Freud se decepciona e vai para a França, depois de obter uma licença do Hospital, e lá toma contato com Charcot, psiquiatra francês que trabalhava no Hospital Psiquiátrico de Saltpêtriére. Ele também estudava a histeria. Assim, o criador da psicanálise retorna para Viena mais animado e passa a atender pacientes portadoras deste quadro histérico, em grande parte senhoras judias ainda jovens. Ó Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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