Sempre foi assim e assim sempre será. Quando o mestre do mestre, Jesus, o de Nazaré, disse que “muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos”, de certa forma ele economizou às palavras, pois, na verdade, todos são chamados e poucos são aqueles que se escolhem. É que somos espíritos em evolução, e se escolher depende de maturidade, pois “muitos olham, mas não veem; ouvem, mas não escutam”. Esse é um processo natural, sendo fenômeno que acontece na nossa vida prática. Porque, entre nós, há mais fogo de palha, “combustível” que queima por pouco tempo. Vemos isso nas “oestes” espíritas. Ao primeiro contato com a proposta de vida rediviva, nos deparamos com companheiros, que deslumbrados “pegam fogo” rápido. E no caminho, esquecem o caminhar. Não nos cabe julgar, mas sim fazer diferente. Muitos amigos nossos, ficaram para trás. É uma pena, pois temos cada vez mais menos tempo, apesar de termos todo o tempo do mundo. Quando eu conheci a Doutrina Espírita, após ser convidado pelo “meu gerente”, da agência do Banco do Brasil de Itaporanga, fui mais por interesse – Saudades do Heinz, que deve estar residindo pelo sul do país, pois era de origem alemã e hoje, com certeza, aposentado- e naquele dia, na verdade, estava sendo chamado e graças a Deus, escolhi-me. Na primeira reunião sentei-me na última cadeira, com receio, pois, preconceituoso, achava que Espiritismo era “coisa” de falar com os mortos. Se ocorresse algo estanho, correria. Mas, na primeira palestra encontrei-me. Dali para cá foi só aperfeiçoamento, pois não se entende espiritismo só participando de palestras, tem que estudar “cabra véi”. De depois, o mais importante, é trabalhar no bem, evangelizar, ajudar a causa, que alguns chamam de Deus, a transformar o mundo, que nunca será feito por mágica ou graças e sim pela educação das almas, não apenas essa que forma homens instruídos, mas sim homens de bem. Como a vida é causalidade e não casualidade tudo que passamos são efeitos e “tudo está certo”, entendendo que está por trás das letras, é claro. Ontem, no "EDUCAÇÃO DOS SENTIMENTOS", o debate girou em torno dos “eus”. Temos muitos “eus” atrelados ás nossas personalidades, viciadas pelos enganos do mundo, mas estamos buscando o nosso “eu maior”, a individualidade, o espírito em evolução, que é lapidado a cada reencarnação, na busca da verdade, que consola e liberta, mas não a nossa verdade, construída pelos enganos de grupos. A nossa “facilitadora” Cláudia Bandeira foi muito feliz no estudo de quinta-feira passada, e que se repete sempre, nesse mesmo dia, pelas 20 horas, no Centro Espírita Jesus de Nazaré, de Itaporanga, por trás da igreja católica. É bom se escolher amigo leitor. Estamos todos na contagem regressiva. Ó Wall!!!
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