Por: Reynollds Augusto
Elas estão em todos os setores sociais, sendo fenômeno antigo. A ideia de grupo tem suas vantagens e desvantagens. Quando o grupo tem maturidade e se procede eticamente, dentro dos preceitos morais, é força viva para a transformação universal, pois o todo se faz de partículas e as partículas sociais , quando harmonizadas, equilibram o todo. De outra sorte, quando são interesseiras, egoístas, objetivando apenas se sobreporem aos demais grupos, ou se locupletarem ás suas custas, viram uma espécie de câncer da nação, trazendo dor e sofrimento. No tempo da maturidade espiritual elas desaparecerão, pois seremos “Família Universal”, sem grupos, sem castas. Nós herdamos a tese cristã para o nosso reforço espiritual, graças a Deus. Não que Deus não envie outros missionários a outras culturas, para ensinar aquela verdade que consola liberta. Envia e enviará sempre, pois o fim da humanidade é a evolução, o aperfeiçoamento até o atingimento da plenitude, que as religiões chamam de “Salvação”. Deus não tem preferência por castas. Quando você vê algum grupo religioso apregoar que só a religião dele “salva” fuja dele. E tem alguns que se arvoram a dizer, que só “Jesus Salva”. Essa é mais uma ideia de casta. É como se Deus, a causa, só permitisse que os cristãos pudessem encontrar a paz a e felicidade e os outros a dor. É um engano, de interpretação, da chamada “palavra de Deus”. Ao tempo de Jesus existiam, basicamente, três castas judaicas: a dos fariseus, a dos saduceus e a dos essênios. A dos fariseus era a mais firme, pois ela objetivava resistir ao espírito helênico, dos gregos, que admitiam a pluralidade de deuses. Sustentavam que seriam pagãos aqueles que engajassem á postura grega, não observando as leis de Moisés, um legislador, que atribui a Deus muitos dos seus escritos, para conter um povo primitivo.
Interessante que os fariseus defendiam a predestinação, que acreditavam está em harmonia com o livre-arbítrio. De certa forma pode ser, pois vivemos no mundo da causalidade e o que fazemos gera repercussão pontual em nossas vidas . Não há predestinação, pois se assim fosse, Deus estaria escolhendo pessoas, grupos, castas. O que há é causa e efeito e todos um dia alcançarão a plenitude, a “salvação”, pois o espírito, nós, somos imortais, usando corpos transitórios, instrumentos que nos permitem a evolução, pois Jesus já disse que “nos somos deuses”. Com “d” minúsculo. Já o grupo dos SADUCEUS tinha como princípio básico, a ideia de que o religioso deveria viver conforme a lei. Acreditavam na “graça divina”. Mas, a única coisa que a causa, Deus, dos deu de graça foi a vida. Depois é por nossa conta. E diziam que somente os que faziam o que mandavam as escrituras, rituais e tudo mais, lá do DEUTERONÔMIO, é que se “dariam bem”. O grupo dos essênios era evoluído e defendia ideias aproximadas á proposta do Cristo. Pregavam uma igualdade geral entre o seu grupo e diziam ser a fraternidade o objetivo máximo da sua tese de vida. A sua base era o amor ao próximo e procuravam sempre ligar-se a Deus pela oração, buscando a pureza interior. Dizem que “essênios” são o mesmo que médicos e terapeutas. Estudavam a imortalidade da alma e, também, a reencarnação, lei básica de Deus. As suas ideias aproximavam com as defendidas por Jesus. Alguns dizem que o Mestre teria pertencido a essa seita. Os grupos são importantes ou não. Alguns produzem evolução, outros atrasos. A grande verdade é que todos somos irmãos, pois originados da mesma fonte e fomos criados para atingir a meta maior: A PLENITUDE.
Qual é a sua casta? Ó Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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