O cometa iluminado passou, mas deixou seu rastro de luz. Eles sempre deixam. O mundo fica mais perfumado quando pessoas são “escolhidas” por Deus para vir ao planeta Terra, nos ensinar a viver menos gravemente, eles passam “mas o cheiro fica”. A música clássica é a música do céu.
Alias tudo que é material passa. É impermanente. O planeta, o sol, nós, enquanto “persona”, a nossa galáxia está passando. Tudo tem seu termo, só o espírito imortal segue adiante, aprendendo, errando, acertando; chorando, sorrindo, até a plenitude. Essa semana eu tive uma notícia meio triste. No “face” da linda Jully Tomokoto, uma dos componentes do “Quarteto Olivier Toni”, ela publicou que o contrato com o PRIMA(O Projeto de Inclusão Social através da Música) havia terminado. Agradeceu a todos os amigos que fizeram nessas peregrinações pela Paraíba, trazendo música de qualidade. Samuel Moreira de Mello e Caio Machado, violinos; Jully Tomoko Yamamoto, viola; Jefferson Martins Xavier, violoncelo. Esses são os “feras” da emoção. A primeira vez que os vi tocando foi aqui pertinho, na capela do Colégio Padre Diniz. Confesso, leitor, que foi “amor á primeira vista.”
A minha filha JULIANNA, aprendiz de violino, tem um carinho especial por Jully yamammoto, devido seu carisma e por seu sorriso. A música faz isso, nos deixa mais sensíveis e distribuímos simpatia pela vida. É como disse o maestro Alex Klein: “O foco principal do PRIMA não é ser uma simples escola de música. Trata-se, muito mais, de uma verdadeira escola de vida, um trabalho de inclusão através da música, das artes e de uma certa sabedoria existencial”. Eu não tive a oportunidade de cumprimenta-los , me despedir do excelente grupo, que faz “agente viajar, sem sair do lugar”. O faço nesse momento. Graças a Deus temos o recurso da tecnologia que tornou o planeta uma “Aldeia Global”. Estamos mais unidos. Quando essa ferramenta for utilizada tão somente para o bem e para o progresso das luzes, o céu chegará a Terra. Jully, Jefferson, Samuel e Caio. Muito obrigado!. Continuem distribuindo emoção por onde passam. O mundo carece de sensibilidade. Ó Wall!!!
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