Bom, segundo a G1 DF, o Benefício será pago a famílias com renda per capita de até R$ 220 por mês. Dinheiro sairá de fundo que auxilia pessoas com algum tipo de deficiência. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome informou na quarta-feira (27) que mães de crianças diagnosticadas com microcefalia podem se inscrever no Benefício de Prestação Continuada (BPC). O auxílio tem o valor de um salário mínimo por mês e é normalmente concedido a idosos com mais de 65 anos que não recebem aposentadoria e a pessoas diagnosticadas com um algum tipo de deficiência.
Desde o fim do ano passado, milhares de casos de microcefalia começaram a ser registrados no país. O governo aponta o mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue e da febre chikungunya, como responsável por transmitir o zika vírus, responsável pela microcefalia em bebês. Conforme o Ministério do Desenvolvimento Social, o pagamento do BPC corresponde a um salário mínimo e só pode recebê-lo quem possui renda per capita familiar inferior a um quarto de salário mínimo, atualmente em R$ 220. Segundo o MDS, o benefício também só é pago a quem for atestado pelo INSS com algum tipo de deficiência (que é o caso da microcefalia) e quando a família comprovar que tem dificuldades financeiras. O BPC, no caso das crianças com microcefalia, é pago ao responsável pela criança, geralmente um dos pais. Se o menor de idade não tiver um responsável legal, um juiz deverá determinar quem receberá os recursos. O benefício foi criado em 2007, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No comunicado em que anunciou a aplicação do BPC a casos de microcefalia, o MDS não divulgou o orçamento do programa previsto para este ano.
Repelente - Na quarta (27), os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Marcelo Castro (Saúde) se reuniram no Palácio do Planalto com fabricantes de repelentes de mosquitos que podem ser usados contra o Aedes aegypti. Segundo o governo federal, serão distribuídos repelentes a grávidas que sejam beneficiárias do Bolsa Família, estimadas em cerca de 400 mil mulheres. Além da decisão relacionada aos repelentes, o governo também deve propor que os estados adotem o mesmo sistema que Goiás vem utilizando, por meio do qual é possível monitorar em tempo real casas, ruas e bairros visitados pelas equipes de vigilância. Na última segunda (25), a presidente Dilma Rousseff discutiu com seis ministros no Palácio do Planalto campanhas publicitárias voltadas à conscientização da população sobre formas de combater o Aedes aegypti e impedir sua proliferação. Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Castro, na sexta (29), Dilma participará de videoconferência com governadores para discutir medidas de combate ao Aedes aegypti.
Ó Wall!!!!
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sábado, 30 de janeiro de 2016
Governo diz que pagará bolsa mensal a famílias de bebês com microcefalia
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