Por: Júnior Almeida. Continuando...
Em um extremo da praia fica o Riacho Beatriz, assoreado e alvo de ligações clandestinas; do outro, o Rio do Brás, contaminado pela Casan (Companhia Catarinense de Água e Saneamento), órgão responsável pelo tratamento dos dejetos, mas que por ineficiência os despeja no mar. No centro desse cenário de descaso estão os banhistas. Mascarados. Segundo a coordenação da Unidade de Pronto Atendimento do Norte da Ilha, desde o dia 7 foram atendidas mais de mil pessoas com diarreia, dor abdominal, febre e vômito. A Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) informou que 70% dos infectados frequentaram praias do Norte da Ilha. Na contramão, a Prefeitura de Florianópolis divulgou que 80% dos casos de virose não têm relação com o mar. O motivo seria a má alimentação. O presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis, Tarcísio Schmidt culpou os nordestinos. Em entrevista à Rádio Gaúcha, disse que a poluição não é tão grave, que as pessoas exageram, e que o problema é o queijo coalho vendido pelos migrantes. “Eles vendem esses negócios. Vai saber se está limpo. Eu na praia só como picolé”, disse.
Porém, não é o cheiro do queijo que faz os turistas usarem máscaras em Canasvieiras. Essa foi a solução encontrado contra o fedor de esgoto.
Enquanto empresários e moradores do bairro protestam por saneamento, para que a qualidade da vida e dos negócios seja mantida, o secretário estadual de Turismo Filipe Mello afirma que essa é a melhor temporada dos últimos anos. Ó Wall!!! Continua....
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05 de JULHO de 2010
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