Continuando com a Fonte: Maria Clara Vieira, Revista Crescer. Eu não sabia o que era. Comecei a buscar pediatras e neurologistas. Os médicos sempre me falavam sobre as coisas que o meu filho não poderia fazer, mas nunca me diziam do que ele seria capaz. Enfatizavam mais a parte negativa do que a positiva. Eu tinha acabado de ter meu filho, estava cheia de ansiedade e expectativas. Foi difícil. Depois de conversar com muitos médicos, comecei a preencher meus dias com as demandas do Gabriel, com as terapias. Decidi parar de trabalhar para cuidar dele, porque não tinha outra opção. Foi bom para ele e para mim. Ele precisava se consultar com neurologista, infectologista, ortopedista, oftalmologista, fisioterapeuta, pediatra… Era uma avalanche de médicos. Entrei naquele mundo e fui vivendo. Com um prognóstico tão negativo, você começa a dar valor para cada pequena conquista. Quando a criança não é especial, é esperado que ela sente, ande, fale… Mas, para mim, ver meu filho fazer tudo isso foi muito importante, foi um avanço. Vi que as terapias estavam fazendo efeito. Claro que cada caso é um caso. Algumas crianças com microcefalia ficam mais comprometidas do que outras. Apesar de eu ainda fazer muita coisa pelo Gabriel, ele se desenvolveu bem. Eu tenho que trocar a roupa dele, escovar os dentes e pentear o cabelo, por exemplo. Mas ele anda, sabe descer escada sozinho, reconhece as letras… Ele está no processo de alfabetização, começando a juntar as letras. Se eu mostrar duas palavras, como vaca e bola, ele já sabe qual é qual. Ele tem facilidade para decorar coisas. Ele conhece músicas de Natal e de comercial, e canta muito. Ele é bem sensível. Ó Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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