Por: Paulo Rainério Brasilino. Continuando...
Ter a consciência de que existe uma crise grave é o primeiro passo para enfrentá-la. Se não há essa consciência, nada se faz para melhorar a situação. A superação da crise exige medidas duras e que afetam as pessoas, e que por isso tendem a ser rechaçadas pelos grupos que se consideram prejudicados. A questão, em toda crise, é quem vai perder mais e quem vai perder, porque todos vão perder alguma coisa. Um governo à esquerda tende a proteger os trabalhadores e os mais pobres, um governo à direita tende a defender os interesses do empresariado e dos mais ricos. Bancos e banqueiros, geralmente, são um caso à parte: sempre estão ganhando. Quando há uma crise, é preciso fazer ajustes, mas também pensar em como retomar a normalidade e avançar. É preciso cortar gastos, desde que não sejam essenciais ao atendimento de necessidades básicas da população, especialmente dos mais pobres, e que por isso mais precisam do Estado. É preciso reprogramar despesas, para cortar supérfluos e investir os recursos economizados em algo fundamental. Mas, antes de tudo, é preciso ter a disposição de enfrentar a crise. Hoje, no Brasil, entre os que ignoram a crise, ou fingem ignorá-la, estão, por exemplo, o Poder Judiciário e o Ministério Público, que mantêm suas mordomias, como o absurdo auxílio-moradia. Ou senadores, deputados e vereadores que impedem, com discursos demagógicos e populistas, que os governos tomem medidas adequadas. Ou governantes que continuam gastando no que não devem, e deixando de atender às questões básicas em áreas como saúde, educação e segurança. Ó Wall!!! Continua....
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05 de JULHO de 2010
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