“Você que deseja mal a uma mulher que nunca sequer ocupou cargo público no país, por discordâncias políticas: Se trate! O que você tem é grave!”. Esta frase foi citada hoje cedo pela garanhuense Mônica Paes Lira, que mora no Rio de Janeiro. Não tive ainda o desprazer de ler os comentários de pessoas desejando a morte da ex-primeira dama do país, mas desde ontem imaginava que eles surgiriam. É inevitável no Brasil de hoje, em que não existe mais o sentimento de compaixão, amor, respeito e capacidade de distinguir política de família, ou de religião ou futebol. Concordo com a autora da frase: pessoas que se alimentam do fracasso, da doença ou da morte de outras são doentes, são anormais, precisam de tratamento clínico e psiquiátrico. São seres intolerantes, frustrados, tão cegos à realidade que pouco ou muito da inteligência que tinham foi bloqueada por algum mecanismo biológico, sendo transformados numa espécie de verme ou coisa pior do que os parasitas, pois podem fazer mais mal ao ser humano e à sociedade. Quem deseja a morte de uma pessoa que nem conhece e nunca lhe fez mal será muito diferente dos que estão nos presídios brasileiros, fazendo do país um barril de pólvora? Uns e outros são igualmente doentes e a cura é difícil, pois tanto os que estão aqui fora, como os detentos se animalizaram, perderam o senso, não param para pensar que a vida é uma dádiva, uma chance única, que inclui o choro, o riso, o caminhar, o amar e daí vêm os filhos e netos. De modo que quando qualquer um de nós parte acabou uma etapa, quem se vai não terá mais prazeres, alegrias, preocupações, capacidade de lutar, enfrentar obstáculos e realizar conquistas. E deixa um rastro de sofrimento que envolve esposo ou esposa, filhos, irmãos, algumas vezes avós, sobrinhos, amigos e uma dor tão grande que nenhum remédio faz passar. O Wall!! Continua...
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