Humildade e Nós

Segundo os preceitos evangélicos, humildade é pedra basilar nas construções da felicidade prometida aos eleitos do Senhor. O próprio Mestre sentenciou: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que o reino dos céus lhes pertence”. E enfatiza, noutra oportunidade: “Será maior no Reino dos céus aquele que se humilhar e se fizer pequeno como uma criança”. Com essas afirmativas, o Mestre destaca como triunfantes no Mais Além os simples de coração, os pobres em espírito que, em outras palavras significa - os humildes. Como a rosa se alonga por entre espinhos, balsamizando o ambiente em que desponta, a humildade, qual flor dulçorosa, embeleza a intimidade do coração que a abriga. Ser humilde é ser paciente, compreensivo, equilibrado, justo... Paciente para ouvir, compreensivo para entender, equilibrado para julgar, justo para decidir...
Embora nem sempre seja reconhecida como tal, a humildade é grandiosa e eloqüente nos corações que a possuem. Perseveremos, pois, na aquisição de tão apregoada virtude, a fim de iluminar nossas estradas no trânsito para as bem-aventuranças prometidas pelo Mestre. Recordemos as palavras de Jesus: “Aquele que se humilhar será exalçado e aquele que se elevar será rebaixado”. Aprendamos, assim, com a Doutrina Espírita, as justas realidades dos que granjearam a posição de grandes no Mais Além, e que foram pequenos na Terra, isto é, humildes e bons. Através das reencarnações, quantos, os que se desmandaram em elevadas posições hierárquicas, passaram, em vidas subseqüentes, às mais inferiores condições sociais, espezinhados e sofredores?! Libertemo-nos, por conseguinte, do jugo do orgulho e da ambição, fazendo medrar em nossas almas, as luzes de humildade, capazes de nos incentivar, sempre e sempre, ao esforço de enriquecimento de nossos espíritos em qualidades morais.(O Mensageiro)
Ó Wall!!!