INAUGURAÇÃO DO BLOG

05 de JULHO de 2010

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Estervalder Freire dos Santos - Ó Wall; sou blogueiro desde 2010. Terminei o Ensino Médio em 1988, não tenho Ensino Superior, Criei o Blog Só Pudia Ser Ó Wal com a ajuda dos amigos: Cristiane Sousa, Ibermon Macena, Jackson Douglas, Junior Cunha e Rodrigo Viany. Sou totalmente eclético só para expor minhas ideologias.... O blog possuí muitos textos, mas nada especifico, acredito que sejam um pouco de tudo e pouco do nada, mas também há outros. Divirta-se.

sábado, 28 de janeiro de 2017

O FENÔMENO CLARICE LISPECTOR - 1ª Parte

Por: ROBERTO ALMEIDA - jornalista
Clarice Lispector, que morreu em 1977, aos 57 anos, é a escritora brasileira mais citada nas redes sociais, principalmente no Facebook. Milhares ou mesmo milhões de pessoas que nunca leram um livro da autora ficam reproduzindo suas frases e muitos chegam a atribuir a ucraniana-brasileira pensamentos que não foram formulados por ela. A escritora, que se tornou um fenômeno literário pelos contos e romances comoPerto do Coração Selvagem (lançado quando ela tinha apenas 19 anos), Maçã no Escuro, Água Viva, A Paixão Segundo G.H e A Hora da Estrela desperta até hoje uma forte paixão nos amantes da literatura, principalmente entre os jovens, pela prosa elegante e o tom intimista, mais interessado em desvendar a alma humana do que em contar uma história.
Clarice nasceu numa cidadezinha da Ucrânia, em 1920, e com menos de dois anos de idade veio para o Brasil, ficando primeiro em Maceió e depois no Recife, onde passou a infância. Depois da adolescência é que foi morar no Rio de Janeiro, onde ainda jovem começou a trabalhar em jornais e revistas. Em 1943 ela escreveu seu primeiro livro, “Perto do Coração Selvagem”, que espantou o público e a crítica. O livro já trazia o estilo inconfundível e único de Clarice Lispector e quase ninguém entendeu a nova escritora, segundo ela mesmo deixou claro numa célebre entrevista à TV Cultura, no mesmo ano de sua morte. Sérgio Milliet, um dos grandes nomes da crítica literária da época, ironizou até o nome da escritora que surgia, considerando seu sobrenome “desagradável” e avaliando que por certo era um “pseudônimo”, no que estava enganado. O Wall!! Continua...

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