Se há uma coisa que não podemos acabar leitor, é com a vida. Quando Deus criou o homem, “na madrugada do tempo”, foi para a imortalidade. É que estamos tão ligados ao corpo físico, que pensamos ser um corpo que tem um espírito, quando, na verdade, o que acontece é ao contrário, somos um espírito que tem um corpo. O corpo morre todos os dias, está morrendo nesse momento, pois a estadia por essas bandas é curta. Mas, o espírito segue a sua vida imortal, em busca do aperfeiçoamento, que as religiões chamam de “SALVAÇAO.”. Ontem no FILOSOFIA ESPÍRITA tratamos da morte, pela proximidade do “dia de finados”. Que nome triste! Nem o corpo tem fim. Na verdade temos que devolver ao Planeta Terra os elementos químicos que o constituirá. “O homem veio do barro e ao barro voltará”. O homem, essa persona, com esse CPF, RG, Título de eleitor, morre, precisa devolver o que tomou emprestado, mas o espírito, você mesmo, leitor, que “usa” esse corpo é imortal e segue sempre pelas estradas da vida que nunca termina. Provas quanto a isso não faltam. É que somos enraizados nos dogmas, rituais, fórmulas, rezas, que desviam a atenção do cidadão para o que realmente interessa. Mas, é um processo e já foi pior. Os orientais encaram com mais consciência esse momento. Ficam circunspectos, pela despedida momentânea, mas felizes. A morte do corpo é o desvencilhar das amarras á busca da amplidão. “Morrer” é mudar de lugar. Fique certo disso. A morte é tão vida que tem gente que quando se despede do corpo, pensa está vivo, nele. Mas não. Continua vivo, da dimensão quintessenciada, como outro corpo, o espiritual, que os espíritas chamam de “Perispírito”. É semelhante ao corpo físico. Por isso você leitor, quando vê um espírito, não vê o seu corpo físico, pois esse já virou adubo para a terra, o que você vê é o perispírito. Quem tem a mediunidade de desdobramento e são muitos que a possuem se desloca do corpo e pode até vê-lo dormindo. É estranho você se sente próximo ao corpo vendo-o, mas não está lá. Certa vez eu me perguntei:
- Será que morri?
Muitas pessoas passam por esse fenômeno.
É claro que no “dia de finados” os espíritos são sensíveis ás nossas lembranças e essa lembrança aumenta a sua felicidade, quando estão felizes e suavizam as suas vidas quando estão tristes. O dia é indiferente para eles, pois vem ao chamamento mental.
Eles vivem leitor.
Mortos, somos nós, de ilusões. Ó Wall!!!
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