Por: Júnior Almeida
Tem um ditado que diz que "quando o pão do pobre cai, só cai com a manteiga pra baixo". Isso quer dizer que o que está ruim pode piorar, ou que quando se tá mole, o de baixo caga no de cima, ou que a água só corre pro mar. São ditados equivalentes, que dizem algo mais ou menos parecido. Tempos atrás existia uma casa em Capoeiras, lá pros lados da caixa d'água da Compesa, de muros bem altos e um quintal enorme. Nessa casa funcionava uma rinha de galos. Nos finais de semana o ambiente lotava, com pessoas de toda região, os ditos "galistas" e simples expectadores, para assistir os penosos se digladiarem até a morte, nesse dito esporte, sangrento e contraventor, pois brigas de galos são proibidas no Brasil. Pois bem. Assim como cavalos, touros e vacas têm seus tratadores para se apresentarem melhor em exposições, os atletas das rinhas, os galos, também têm seus cuidadores, assim como boxeadores e lutadores de UFC. São pessoas dedicadas a tosar os animais, fazer exercícios nos mesmos, alimentar de maneira diferente dos demais galináceos, dá banho de sol e treinar os galos uns com os outros, colocando pra brigar, mas sempre com o cuidado de colocar luvas e máscaras de couro para que eles não se machuquem. Isso nos treinos, por que nas brigas valendo dinheiro, é justamente ao contrário. Os esporões dos galos são serrados e cauterizados seus cotocos com cigarro, para em seu lugar serem colocados esporas de metal bem afiadas. Os treinadores de galos sabem com precisão qual posição de armar a espora de aço para que o estrago seja maior no galo oponente. Ó Wall!!! Continua....
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05 de JULHO de 2010
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