Por: Reynollds Augusto Cabral
Todo mundo sabe, leitor, que a parábola fazia parte do sistema oriental de ensinamentos, para a fixação de lições. Jesus não criou a parábola, mas usou muito esse instrumento para dar as suas aulas de vida, sempre com base no comportamento cultural da época. O mecanismo de comunicação era deficitário. Fico aqui a pensar como foi que ele conseguiu fazer com que os seus ensinamentos chegassem aos ouvidos das pessoas. Imaginem uma multidão no “sermão do monte”, a ouvir as suas pérolas? Com certeza devia haver algum componente mediúnico, pois Jesus era o médium de Deus e estava cumprindo missão para o progresso da humanidade. Mas ele não falava aos ouvidos e sim aos corações. Deve ter criado muitas estórias que os evangelhos não registraram. No de uso e costumes encontramos sete. Da parábola dos dez talentos que em Lucas 19, 12,26 á do Rico e o pobre. Assuntos domésticos e de família foram muitas: Os dois filhos, o filho pródigo, o credor incompassivo, o bom e o mau servo, o mordomo infiel, as dez virgens, o homem imprevidente e por ai vai. Da vida rural, nem se fala: O semeador, o trigo e o joio, o grão de mostarda, a figueira estéril. O bom pastor… Não foram necessariamente histórias reais, mas uma fórmula utilizada por Jesus para que se fixassem as lições e talvez por isso ainda hoje sobreviveram. Nós evoluímos com os instrumentos de comunicação. Interessante que a Arte Rupestre, o Papiro e o Correio surgiram antes do cristo. A arte Rupestre, quarenta mil anos antes de Cristo. Estávamos na fase do primitivismo espiritual. Nosso “negócio” era comer, beber, dormir e praticar sexo. Ainda hoje tem gente que só pensa nisso. São os adormecidos da vida. Querem apenas gozar, na satisfação dos seus instintos bestiais e nós precisamos passar dessa fase. É claro que você deve comer beber, dormir e praticar sexo, de preferência com a companheira eleita, para seguir com cada um nesse minicurso de vida, na escola Terra, mas, além disso, é preciso pensar. Hoje ainda temos o MSN, Face book, Orkut, Twitter… Todos são instrumentos das conquistas do intelecto, que a humanidade dispõe e que precisa ser bem utilizados. Se o mestre voltasse hoje e isso não acontecerá, pois já deu o seu recado, talvez criasse uma nova parábola. Uma dessas belas estórias que servisse para a nossa fixação de ideias morais, que nos faz pensar para aprender a mudar. Quem sabe proporia que, nas assembleias gerais, desligássemos o obsessor eletrônico, que a só a consciência pode combater, indicando o nosso compromisso com as causas do amor e da verdade. E quem sabe criasse: “A parábola do celular”.
Ó Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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