Por: Paulo Rainério Brasilino
Gente, a Empresa responsável por retirada de ‘lixo’ na Lagoa possui apenas 6 caminhões; mínimo seria 100. Após a visita dos vereadores Raoni Mendes (PTB), Renato Martins (PSB) e Zezinho do Botafogo (PSB) ao aterro sanitário metropolitano de João Pessoa na sexta-feira (16), para constatar a descarga de 200 mil toneladas de ‘lixo’ retiradas do Parque Solon de Lucena, conforme anunciado pela Prefeitura de João Pessoa (PMJP), a reportagem do Paraíba Já tentou entrar em contato com os secretários de Infraestrutura, Cássio Andrade; de Planejamento e Transparência, Zennedy Bezerra; de Articulação Política, Adalberto Fulgêncio; e o de Comunicação Institucional da PMJP, Marcos Vinicius, para obter explicações sobre os dados confusos da obra, mas não obteve êxito. Diante de toda a resistência, nossa reportagem buscou informações no Sistema de Convênios (Siconv), pois a obra de infraestrutura e revitalização do Parque Solon de Lucena recebeu recursos através de convênio com o Ministério das Cidades. Lá, conseguimos ter acesso ao 8º Boletim de Medição, único apresentado até agora, que é um documento em que detalha o que está sendo executado e gasto na obra. De acordo com este documento, a Prefeitura de João Pessoa declara que foram gastos com a etapa de desassoreamento aproximadamente R$ 7,7 milhões. Destes, R$ 6,9 milhões, equivalente a 89,61% dos recursos para esta etapa, foram destinados para a remoção do ‘lixo’ e o transporte até o aterro sanitário, local em que o secretário Cássio Andrade afirmou que foram descarregadas as milhares de toneladas de resíduos. A empresa responsável pela obra é a Compecc Engenharia e o valor contratual apresentado neste boletim de medição é de R$ 19,9 milhões, para desassoreamento, drenagem, construção de muro de contenção e galerias. Para se ter uma ideia, o maior custo apresentado nessa obra neste documento é com o desassoreamento, representando 38,69% dos recursos. De acordo com o vereador Renato Martins (PSB), é impossível que se tenha retirado 200 mil toneladas de ‘lixo’, resíduos, de dentro da Lagoa e ter transportado até o aterro sanitário em apenas oito meses de obras, e, como a PMJP informa, o serviço foi feito à noite. Ele afirma que seriam necessários 100 caminhões para o transporte de 200 mil toneladas de lixo no regime de 24 horas por dia durante quatro meses. Entramos em contato com a empresa responsável pela obra e, de acordo com o gerente de locação de veículos, Márcio Leite, a empresa possui apenas seis caminhões do tipo basculante, que foi o usado e discriminado no boletim de medição da PMJP, em sua frota na cidade de João Pessoa-PB. Ó Wall!!!
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05 de JULHO de 2010
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