Continuando com a Folha de São Paulo,
DANO BILIONÁRIO - A Samarco, empresa fruto de sociedade entre a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, responsável pela exploração de minério de ferro nas barragens de Fundão e Santarém, no município de Mariana (MG), já foi multada pelo Ibama em R$ 250 milhões pelos danos ambientais causados pelo desastre. Na última sexta-feira, dia 13, a Justiça de Minas Gerais determinou o bloqueio de R$ 300 milhões na conta da Samarco. A decisão liminar decorre de ação civil pública do Ministério Público Estadual, que listou mais de 500 desabrigados pelo rompimento das barragens. O valor deve ser revertido para reparação dos danos às vítimas. Ainda assim, segundo estimativa de Alessandra Magrini, professora de planejamento energético e ambiental da Coppe-UFRJ e especialista no cálculo de prejuízos em desastres ambientais, os danos causados pelo desastre de Mariana "serão da ordem de bilhões". "É preciso contabilizar a produção sacrificada, ou seja, pesca, criações, plantações e outras atividades econômicas perdidas, mas também os danos aos recursos naturais, à fauna e à flora e às funções ambientais que eles exercem", declara. Magrini foi uma das responsáveis pelo cálculo da indenização do acidente que despejou 1,3 milhão de litros de óleo pela Petrobras na baía de Guanabara em 2000. À época, a reparação foi avaliada em cerca de R$ 350 milhões. Segundo ela, "recursos naturais são de valoração pouco trivial". "Quanto custa a perda de uma espécie, de um rio ou de um manguezal?". Ó Wall!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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