Por: Paulo Rainério Brasilino. Continuando...
A segunda fase se passa no final da década de 80. O coronel entra em conflito com o próprio filho (personagem do Antônio Fagundes), pois este tem ideais contrários aos do pai. É justamente nesta fase da novela que se dá a sucessão do pai (o coronel latifundiário) pelo seu filho, este passando a cuidar dos negócios do pai. Com o tempo o filho acaba se corrompendo pela política. Já a terceira fase se passa nos dias atuais, com o sucessor (Antônio Fagundes) entrando em conflito com seus dois filhos, um rapaz e uma moça. O rapaz é universitário, estudado, e tem ideais bem diferentes do pai, sendo contra a transposição das águas do rio São Francisco, defendendo causas ambientais. A moça, por sua vez, acaba se apaixonando pelo filho de um inimigo de seu pai, que é justamente a família que agita as manifestações em prol do Velho Chico, configurando, portanto, um romance proibido. Edmara Barbosa, a autora do enredo, resume a novela:
“Uma família de latifundiários que lida com suas terras e com o rio da maneira tradicional, e outra que se opõe a esse modo de lidar com a terra e com a água, que busca, contra a vontade do coronel, encontrar o equilíbrio entre o homem, a natureza e a forma de produção. Os filhos dessas duas famílias se apaixonam, desencadeando uma verdadeira guerra entre as duas famílias rivais.” Ela fala da complexidade de VELHO CHICO e da importância da cultura do povo ribeirinho ser bem retratada: “Cada lugar que ele passa tem uma história, uma cultura diferente. Daí nosso trabalho de pesquisa ser extenso. Queremos apresentá-lo aos brasileiros, falar de sua importância e fazer o rio navegar dentro do telespectador”.
Ó Wall!!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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