Por: Paulo Rainério Brasilino
A espécie Cnemidophorus uniparens só possui exemplares fêmeas. Essas lagartas “forçadamente lésbicas” se reproduzem por partenogênese, ou seja, pela produção de ovos sem fecundação, só com os genes da mãe. Ainda sim, essas lagartas se reproduzem melhor quando possuem parceiras. Uma delas sobre na outra, morde seu pescoço, arranha, se enrosca na outra e faz com que a fêmea “passiva” gere mais ovos do que se fizesse o processo sozinha. Mistérios do mundo animal. Elas vivem no deserto dos EUA . A origem de tais espécies incomuns são, na verdade, resultado de um acasalemento heterossexual entre o Cnemidophorus inornatus (pai) e o Cnemidophorus tigris marmaratus (mãe). Não são espécies que abandonaram o uso do macho nem uma espécies cujos machos se extinguiram, como muitos concluem erroneamente. São sim, resultado de um único exemplar fêmea, que nasceu de um cruzamento entre duas espécies diferentes de Cnemidophorus. As espécies partenogênicas do gênero Cnemidophorus são consideradas, erroneamente, como uma espécie que não se acasala com machos. Na verdade, essas fêmeas se acasalam com machos de outras espécies, ocasionalmente, produzindo descendente triplóides (com tres cromossomos). Uma espécie unicamente clonal é incapaz de se adaptar às condições ambientais. Para haver diversidade e, por sua vez, capacidade de adaptação, é necessária e reprodução heterossexual. Ó Wall!!!!
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05 de JULHO de 2010
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