Continuando com a GIzmodo...
Existem suspeitas desde 1990 que o p53 está envolvido no metabolismo, mas nunca foi claro como isso se encaixava na ação do gene como supressor de cânceres. Em 2005, entretanto, cientistas do Institutos Nacionais da Saúde dos EUA compararam a resistência de ratos normais com ratos sem o gene p53. Os ratos foram colocados dentro de um balde d’água e aqueles sem o p53 afundaram muitos mais rápido que os normais: claramente eles tiveram dificuldades para gerar energia o suficiente para flutuar. Então, o que é que acontece? Em seu laboratório no Instituto Beatson, em Glasgow, Karen Vousden e seus companheiros de pesquisa descobriram que, normalmente, o p53 tem um papel sutil nos bastidores. Não é apenas observar e esperar por células potencialmente perigosas para então eliminá-las, mas, sim, ajudá-las a evitar e sobreviver coisas que podem danificá-las — isso é, coisas que podem ativar a resposta anti-tumor. Em outras palavras, o p53 faz um jogo duplo: ele promove a sobrevivência sob algumas condições, mas quando ele sente que as coisas estão saindo fora do controle, chama o esquadrão da morte. A forma como o p53 promove a sobrevivência, explica Vousden, é como um regulador do metabolismo, ajudando as células a lidar com flutuações do suprimento de combustível. “Isso pode ser algo que acontece o tempo todo, e você não necessariamente irá querer matar toda célula que transitoriamente não tem glicose o suficiente. Então em algumas situações, é bem claro que o p53 ajuda as células a sobreviver. E faz isso ao permitir que elas reorganizem o próprio metabolismo”. Ó Wall!! Continua...
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05 de JULHO de 2010
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